Arquivo do mês: novembro 2008

PENSAMENTO FRACO DE DOMINGO

[com Ricardo Oliveros) Se sua bolsa cair, tome seu anti-depressivo nasdaq, não fique commodities com essa situação senão você vai ficar dow, jones!

SOS MODELAS

Pára tudo, bee. deixa por um instante de preparar seu modelón pra arrasar no Glória, e lembrem-se tv não é só GNT Fashion ou Mondo Fashion, tem noticiário também e a coisa tá cheque em Santa Catarina.
Tá, você pode achar que o problema não é seu e que o estado dos barrigas verdes está do lado oposto de Paris, mas pára pra pensar: se a gente não ajudá-los podemos ter um sério problema com as novas new faces que a gente tanto adora decorar o nome. Pensa bee, Santa Catarina é responsável por 50% da produção de modelos do país e estamos correndo um grande risco de faltar novos rostos nas próximas temporadas. Então perca um pouquinho de seu tempo, de vez bater perna na Oscar Freire, vá em um dos endereços abaixo que o querido Fefo Brumati me enviou nesses dias e ajuda. Te garanto que você estará se ajudando também.

Como todos sabem e estão acompanhando pela tv, a região do Vale de Itajaí, Blumenau em SC, está sofrendo com as enchentes: a região tem hoje mais de 78 mil desabrigados e a chuva ainda não deu sinal de que vai parar tão cedo… Gostaria de pedir a ajuda de todos para arrecadar os seguintes itens para enviarmos para lá:

– Água;
– Leite em pó (em lata);
– Alimentos não perecíveis (em latas ou arroz, feijão…);
– Itens de higiene pessoal (fraldas, escova/pasta de dentes…) e material de limpeza;
– Roupas e sapatos;
– Colchões, cobertores,

Estamos ajudando essa campanha de arrecadação com todos os funcionários de minha empresa, sugiro fortemente que se possível façam o mesmo nas suas, com 0 suporte do RH – e vamos ajudar como conseguirmos!

Deixe a sua doação diretamente nos postos de coleta disponíveis (em SP):
– Rua Afonso Pena, 130 – Bom Retiro (Posto da Defesa Civil 24 hs)
– Av Moreira Guimarães, 699 – Indianópolis (Posto da Cruz Vermelha 24 hs)
– Rua Marechal Mario Guedes, 301 – Jaguaré (Fundo Social da Solidariedade, das 09h às 16h)
–> Qualquer posto da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros (24 hs)
–> Qualquer uma das 31 sedes das subprefeituras: confirme aqui qual a subprefeitura mais próxima

Se quiserem realizar doações em dinheiro, segue a conta do Fundo Estadual de Defesa Civil, que está centralizando os fundos e distribuindo conforme as maiores necessidades:

CNPJ: 04.426.883/0001-57
Favorecido: Fundo Estadual da Defesa Civil

Banco do Brasil
Agencia: 3582-3
Conta corrente: 80.000-7

Bradesco S/A
Agência: 0348-4
Conta Corrente: 160.000-1

Minha amada Dra Vodca que é um espírito elevado também tem dicas no super blog dela.
Vai bee, faça alguma coisa, seja solidária. E mesmo que você seja azeda, pense pelo menos que depois que você doar, você tira da frente como bem diz Carmelita Baruerink da Vega

LÉVI-STRAUSS: SEXO, MENTE, ARTE, MÚSICA E PINGA

Lembro – quando você começa a lembrar muito é sinal que ficou véia – de Ismail Xavier em uma aula na ECA comentar que era engraçado como todos pensam o intelectual como alguém sem corpo, assexuado, como fosse apenas uma mente emitindo sinais sem pau como essas recentes revistas gays.
O Jorge Wakabara recentemente fez um post ótimo, declarando sua queda [sexual] por Foucault. Personagem que eu também atenderia fácil assim como o Roland Barthes, já o Lévi-Strauss eu preferiria sair pra beber.
Confira esse trecho divertido na Revista de Antropologia que Beatriz Perrone Moisés, em 1999, entrevista Lévi-Strauss.

Beatriz: O senhor gostava de pinga?
Lévi-Strauss: Ah, sim, gostava muito! E me lembro também, da fabricação, uma vez por semana, da rapadura, nas fazendas do interior, para o consumo dos peões, de seus filhos e de suas famílias, isso também tinha um cheiro e um gosto muito especiais.

Tipo mamava mesmo…

Mais um pouco dessa entrevista improvável:

Beatriz: No início do “Prólogo” a Saudades do Brasil o senhor se refere a uma memória olfativa das expedições pelo interior. De que outros odores o senhor se lembra?
Lévi-Strauss: Como se sabe, na época em que fui para o Brasil [1935], viajávamos de navio, não havia aviões, e os navios eram também cargueiros, e faziam muitas escalas [o navio em que veio Lévi-Strauss partiu de Marselha e fez escala em Barcelona, Cádiz, Argel, Casablanca e Dakar antes de aportar em Santos]. Nunca me esquecerei que, ao chegar — estávamos em alto mar havia dezenove dias, acho — e a primeira percepção que tivemos do Novo Mundo — ainda não se podia ver a costa — foi um cheiro. Um cheiro difícil de descrever, porque as associações são fáceis demais: cheiro de tabaco, cheiro de pimenta… enfim, tudo isso está ligado ao Novo Mundo, não sei se é exatamente isso. Mas é sem dúvida uma das dimensões da natureza brasileira, que não é apenas visual, ou tátil, é também olfativa.

Esse congraçamento de todos os sentidos faz muito sentido em um antropólogo que se deu a possibilidade de sair de seu quadrado e pensar em todas e muitas áreas. Quando escrevi sobre a pixação na Bienal traçei um parelelo de como a música erudita se manteve íntegra ao recusar a anarquia a qualquer preço e as artes plásticas [pelo menos a que hoje exerce vassalagens medonhas] se tornaram autoritárias e contraditórias no pior sentido dos meus 5 sentidos.
Meu interlocutor Leo Seabra escreveu que “é preciso pontuar bem que discussão sobre arte, é sobre arte, musica é sobre musica”. Discordei dele de imediato pois estava falando de estética.
Pois bem, Lévi-Strauss coloca mais lenha nessa discussão em entrevista de 1993 para o Caderno Mais da Folha

Folha: Em “Olhar, Escutar, Ler”, o senhor escreveu que há momentos na história da arte em que a qualidade estética diminui quando crescem o saber e a habilidade técnica. É o que acontece hoje?
Lévi-Strauss: Não. Quando escrevi isso, estava pensando na história da tapeçaria. A mais bela tapeçaria que conhecemos é a dos séculos em que o tapeceiro dispunha de número limitado de cores. Esse número de cores só aumentou nos séculos 18 e 19. Em vez de cem cores, hoje temos 10 mil ou 100 mil. A qualidade se enfraquece. O problema da arte moderna, ao menos nas artes plásticas, não é um enriquecimento dos meios técnicos, mas, ao contrário, um considerável empobrecimento. Isso é verdade para as artes plásticas, mas não para a música, que se torna cada vez mais erudita. Não gosto nem um pouco da música contemporânea, mas reconheço que ela é extremamente erudita.

Folha: Para que serve a crítica de arte hoje?
Lévi-Strauss: Desde sempre, o papel da crítica foi tanto traduzir, por meios literários, a emoção do espectador diante da obra, quanto tentar compreender justamente as razões e os mecanismos dessa emoção. O problema é que acho que hoje não existe mais arte. Há alguns modos de expressão, que continuamos chamando por nomes tradicionais – pintura, música, literatura -,mas creio que sejam outras coisas. Não são mais as mesmas artes.

Eis o papel da crítica, mas se pensarmos que no Brasil é feita por intelectuais, estudantes universitários, jornalistas que não mudaram muito a postura desde essa ótima descrição em “Tristes Trópicos” sobre os alunos do antropólogo na USP…

“Os estudantes queriam saber muito, porém apenas das teorias mais recentes. Nunca liam as obras originais, preferiam as publicações abreviadas e mostravam enorme entusiasmo pelos novos pratos. É uma questão de moda e não de cultura. Idéias e doutrinas não apresentavam aos seus olhos um valor intrínseco, eram apenas instrumentos de prestígio, cuja primazia deveriam obter. Partilhar uma teoria conhecida por outros era o mesmo do que usar roupa pela segunda vez. Uma concorrência encarniçada estabelecia-se com o fito da obtenção do modelo mais recente e mais exclusivo no campo das idéias”.

Agora com licença que eu vou tomar minha pinguinha em homenagem aos 100 anos do véio.


a boca banguela também canta

O HOMEM QUE ODEIA A BAÍA DE GUANABARA FAZ 100 ANOS

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Lembro na faculdade de jornalismo de ler algum xerox de um trecho de algum livro de Claude Lévi-Strauss – acho que foi um pedaço de “As Estruturas Elementares de Parentesco” – que passou meio batido como tudo que um curso básico pra ser jornalista passa. Aliás, é assim que se formava e se forma hoje os nossos queridos repórteres e posso bem dizer que sou fruto dessa salada de fruta que nunca se aprofunda em nada.
Muito tempo depois, Gerson Oliveira, o hoje famoso designer da Ovo, falou que estava lendo um livro que era a minha cara, que era fantástico e que eu deveria lê-lo. Era “Tristes Trópicos”!
Comecei a ler a autobiografia de Lévi-Strauss e sua viagem ao Brasil e digo que à princípio achei que Gerson estava tirando sarro da minha cara.
Eita francesinho mal humorado (apesar de ter nascido na Bélgica. até hoje nunca entendi essa quantidade de francês nascido na Bélgica)! Ele conta que numas das paradas da viagem, talvez no Caribe (?) se não me engano, foi até a biblioteca para pesquisar algo e ficou horrorizado ao constatar que no banheiro, ao invés de papel higiênico, eles estavam usando folhas de livros da própria biblioteca. Pensei em parar, mas frases com muita contundência e longe do lugar comum me fizeram – graças à Deus – continuar.
“Odeio as viagens e os exploradores”, diz ele um antropólogo que tem como objetivo viajar e conhecer culturas diferentes. Como assim? Essa sinceridade me comoveu e segui adiante.
Fora o trecho clássico:
“Um espírito malicioso já definiu a América como sendo uma terra que passou da barbárie à decadência sem conhecer a civilização. Poderíamos com mais razão aplicar a fórmula às cidades do Novo Mundo: vão da frescura à decrepitude sem se deterem na antiguidade”. Acho tão Ponte Gucci!!!!
Ele odiou a Baía de Guanabara: “O Pão de Açúcar, o Corcovado, todos esses pontos tão louvados parecem ao viajante que penetra na baía como tocos de dentes perdidos nos quatro cantos de uma boca banguela”.
Nesse ponto, a visão é tão pessoal e única que não podemos não respeitá-la mesma que não concordemos com ela. Eu por exemplo acho a Baía de Guanabara linda, mas adoro ele odiar esse mesmo lugar, desafia o coro dos contentes.
Lévi-Strauss detestou tudo o que era da “mão civilizatória” no país, mas se encantou com o índios, descobriu com os bororos algo profundo. E essa é toda a grandeza do livro.
É estranho hoje ser uma voz dissonante (ou pessoal), mas Lévi-Strauss ensina que sair do lugar comum às vezes é se acomodar a ele, não existe nada mais europeu no sentido clichê do que engrandecer os índios.
Vejo muitos amigos mais jovens – os meus amados filhos e filhas de Britney – falando de uma tal crítica construtiva. Ao nominá-la, eles colocam em oposição aquilo que chamam de crítica negativa, “do mal”. Parece consenso porque até um jornalista do porte de Mario Mendes, um dia me escreveu dizendo sobre o Nucool que “depois ele [Mario Mendes] que era maldito”. Conhecendo um pouco do estilo de Mario, sei que ali era uma ironia sobre o estado das coisas e pessoas que acreditam que quem critica algo “é do mal”. Enfim, desmantela-se a crítica entre a do bem e a do mal.
De fundo, isso faz parte de um mecanismo de festa de medalhas que vivemos hoje onde tudo é divino, maravilhoso e ai, de quem não achar ou algo é realmente horroroso (como os pixadores na Bienal, as quedas das Torres) e ai, de quem não achar. Vivemos o auge do lugar comum em todas as áreas. Pois o exercício do pensamento está cerceado por esse falso bom mocismo.
Não existe crítica construtiva ou destrutiva, existe crítica, cabe ao interlocutor decidir se aquilo lhe interessa ou não, se lhe acrescenta ou não. E vamos tirar deus e o diabo dessa terra sem sol!
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a boca banguela

FÁBIO GURJÃO LEVA FKAWALLYS PARA A BIENAL DO PIXO OPS VAZIO

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O ilustrador, artista plástico e estilista Fábio Gurjão já tinha me dado a dica na abertura da Bienal do Pixo ops Vazio que iria fazer uma intervenção naquele espaço: Um desfile de moda!
Acho que pela resposta reacionária dos curadores da Bienal depois da ação da pixação, acredito que Fábio preferiu não se arriscar com os dobermans da arte contemporânea de vassalagem e recebeu autorização dos próprios em si para fazer a performance-ação-desfile-ação comercial como disse ao telefone para o dus*****infernus (gente, adoro isso, parece até que estou fazendo jornalismo, mas eu tive foi uma conversa mega informal).
Bom, ele vai abrir os eventos do coletivo a.v.a.f. [assume vivid astro focus] que fará intervenções no Pavilhão de terça, dia 02 de dezembro até sábado, dia 06 de dezembro.
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O desfile começa às 19 horas e vai até às 22 horas. Fiquei intrigado pois em geral um desfile gira em torno de 8 a 15 minutos. “Não, Vitor, vai ser desfile, mas também vai ser bazar, eu vou vender as camisetas lá e quem comprar pode vestí-las e desfilar”. E quem não comprar? “Se a pessoa quiser desfilar também eu vou levar umas telas de silk e ela pode desfilar com uma delas”. E se a pessoa não quiser desfilar? “Ai, ela pode fazer o cabelo, a maquiagem, o styling… ou só assistir”.
Fábio me contou que vai ter passarela, fotógrafos e a música vai ser de uma rádio qualquer que quando ele tiver de saco cheio ele troca de estação.
E avisa que terão dois tops na passarela: Bianca Exótica e Jason
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Ele mesmo, pra modelos inibidos, uma máscara do Jason resolverá todo o seu terror de entrar na passarela!!!!

MEU CU…

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Quer dizer, do Rodrigo Rothen! Ou como aprendi com minha amada Dra Vodca: um anal.
Um pouco de atitude punk nessa quarta chata.

PUCCI QUE PARIU, A PONTE GUCCI…

O arquiteto Marcio Kogan fez um filme absurdete com outro arquiteto, o Isay Weinfeld, no final dos anos 80 chamado “Fogo e Paixão”. e não menos absurdete e bem humorada é essa Ponte Gucci.
Recebi esse e-mail da Fernanda Resende e não resisti, postei, sei que muitos já conhecem esse projeto, mas vale a pena ler de novo:

LE PONT GUCCI

Extremamente elegante é o mínimo que se pode falar da Pont Gucci. Uma sofisticada estrutura atirantada por belíssimas correntes guccíssimas de ouro 18k e largas tiras de tecido côtelé vert, rouge et vert, cumpre o seu importante papel social conectando glamorosos shoppings localizados nas margens do rio mais “in” de São Paulo. Pó de diamante espalhado pelo asfalto, provocará um deslumbrante brilho. Segurança 24 horas e um justo preço do pedágio, aproximadamente 20 euros, tornarão este lugar exclusivíssimo. No Dia do Índio, 19 de abril, seu uso será gratuito numa forma de “gentileza urbana” aos menos favorecidos, mas prometemos uma higienização rápida e segura para que tenhamos tudo na mais perfeita ordem na manhã seguinte, afinal sabemos muito bem da total falta de educação do povo brasileiro. Numa demonstração de respeito ao meio ambiente o rio será despoluído numa faixa de 20 metros com aplicações diárias de Channel No. 5. Chiquérrimo!!!

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VICKY CRISTINA BARCELONA OU TODAS AS MULHERES DO MUNDO

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Vicky
Um dos focos da moda feminina é sempre procurar entender a mulher e seus desejos e principalmente o que ela deseja e também deixá-la desejável, não no sentido sexual apenas, mas também para que seus desejos profissionais, amorosos e espirituais se realizem. Mas que mulher é essa que tanto se coloca no singular – como um arquétipo – que a moda tanto quer alcançar?
Mas o que isso tem a ver com o novo filme do Woody Allen, “Vicky Cristina Barcelona”?
O diretor consegue tripartir exatamente essa mulher – o seu arquétipo – em Vicky (Rebecca Hall), Cristina (Scarlett Johansson) e Maria Elena (Penélope Cruz). Essa cirurgia é bilhante pois estão aí todas as mulheres do mundo ou apenas , a mulher, assim como a socidade patriarcal a desenhou.
Vicky, a mulher que nega o desejo pelo bem estar social – a típica burguesa do século 19 – personagem dos romances realistas de Gustav Flaubert onde a traição a espreita o todo tempo, esse fruto proibido.
Cristina, a mulher que tenta se rebelar contra os dogmas – a típica burguesa pós anos 1960 – personagem dos filmes de Jean Luc Godard e Domingos de Oliveira onde a rebelião pode não lhe trazer a liberdade, mas com certeza a infelicidade.
Elas, Vicky e Cristina, são a mesma mulher, pois ambas procuram na relação amorosa, no homem, a sua felicidade. Colocam o amor e a paixão como ponto máximo de suas existências e para isso dependem do homem, do outro – no caso do filme de Woody Allen, o artista Juan Antonio (Javier Bardem). São Evas contemporâneas!
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Cristina
Aí temos Maria Elena, que não aparece no título do filme, mas tão essencial pra construção dessa imagem de mulher quanto as outras duas. Ela está oculta como Lilith, a mulher primordial e primeira mulher de Adão – “aquela que se recusava a ficar por baixo durante as relações sexuais”. Como Lilith, ela trata em pé de igualdade todas as questões (sexuais, artísticas, amorosas) com Juan Antonio. Ela parte, ela o deixa, mas antes de tudo não podemos nos esquecer que estamos no reino do patriarcado, não à toa, o filme é todo contado por um narrador homem, é ele que faz a versão da história. Exatamente por isso ela volta, se envolve com essas Evas modernas e seu Adão e como serpente – Lilith, em muitos textos religiosos é lida também como a serpente do paraíso – envenena para uns ou contextualiza para outros a verdadeira relação que todos ali estavam vivendo.
Talvez isso explique porque estilistas mulheres como Miuccia Prada, Consuelo Castiglioni e Rei Kawakubo criem peças tão desinteressantes para o olhar masculino mas que fascinam muitas mulheres. Essas Liliths da moda nos enviam mensagens sobre o desejo e o que fazer com ele a cada coleção assim como a mensagem obscura que Maria Elena nos deixa nesse belo filme de Woody Allen.
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Lilith

Dois excelentes textos sobre o filme são de Nucool e Tati Rodrigues, vale muto lê-los mesmo!
Ah! ainda tem o Ricko com uma outra visão do filme e a Casa de Narcisa que fez uma versão hillary do título.

PENSAMENTO FRACO DE DOMINGO

[com Luiz Fernando] Cabeleireiro emo é bom pra desfiar a franja e se não ficar bom, ele chora por você, aliás chora por você até na hora de cobrar pelo corte!!!!!