Arquivo do mês: agosto 2009

DÁ UM TEMPO

Hoje foi todo aquele burburinho entre os fashionistas, primeiro em uma coletiva para jornalistas da área econômica para anunciarem que “a Luminosidade, uma empresa do Grupo InBrands, e o Grupo ABC, através da Maior, que reúne as operações de conteúdo e entretenimento do ABC, anunciam hoje sua associação, o que possibilitará significativa expansão da atual plataforma brasileira de moda – incluindo entretenimento, comportamento e geração de conteúdo nas áreas de eventos, comunicação, projetos ligados a novas mídias e feiras de negócios”. Traduzinho grosseiramente, Paulo Borges passa a comandar também o Rio Summer de Nizan Guanaes. Uns saudaram com alegria a consolidação de um só caminho talvez mais certo para a moda brasileira, outros lamentaram um certo monopólio das semanas de moda no país.
Pra mim de imediato veio uma certa mania “de vidente” que a gente [os fashionistas] tem de sempre se colocar mesmo antes das coisas começarem a funcionar. Eu, particularmente, não tenho opinião formada sobre essa nova dança das cadeiras que já está se tornando uma constante nos últimos tempos na moda nacional. Acho que realmente deve ser nota ou uma notinha mesmo dos cadernos de economia, talvez diga muito mais a eles, na opinião de quem fez tal coletiva. Talvez pra eles, os cadernos de dinheiro, isso tenha alguma novidade…
O que eu tenho opinião sim, é sobre essa política de resultados [e nesse caso não estou falando dessa parceria que pretende mudar o Rio Summer, apesar dela responder em algum ponto a essa lógica] que a moda brasileira se transformou imitando o pior do capitalismo. Mais clichê do imitar o pior do capitalismo é citar uma letra do Caetano Veloso: “Aqui tudo parece que já é contrução, e já é ruína”. A voracidade e a velocidade da saída de estilistas de certas marcas, grifes que perdem a sua identidade a cada temporada para acharem o valor de venda, algumas semanas de moda que a cada momento seguem uma lógica, tudo e todos à procura de resultados, que nem sempre são os do campo econômico. Ultimamente na moda tupiniquim nunca se tem tempo nem pra vermos se era um viés que ela muda tudo de ponta cabeça. É preciso de tempo e coragem de investir para que algo consistente realmente surja, estamos na era do entulho.
Por isso ao invés de emitir minha opinião agora, prefiro esperar ver uma semana de moda como o Rio Summer que teve apenas uma edição desastrosa [na minha opinião] se firmar um pouco, pois assim, espero, as coisas tenham tempo de se mostrar antes de chamarmos a demolição.
PB, Nizan e Gabriel

PENSAMENTO FRACO DE DOMINGO

[de um drogado paranóico] Estou sendo seguido pelo twitter do Denarc

ENCONTRO DE GERAÇÕES

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Fábio Gurjão, Jorge Kaufmann, Marcos Brias e Nina Lemos

Nina Lemos ao conhecer Jorge e Ana Kaufmann me falou de imediato: “Eles precisam conhecer o Dudu”. Logo convenceu Marco Brias e os dois fizeram a ponte com os abravanados e tudo resultou na festa de sexta feira, dia 28, na casa do próprio Dudu, tudo feito de maneira informal, só para os amigos de ambas as turmas.
Alê Farah logo soltou notinha no dia seguinte no Glamurama e no fim a festinha teve também caráter de evento social mesmo. Mas longe da ideia de cada estampa era um flash, o que tinha ali era aparentemente muito mais modesto e ao mesmo tempo ambicioso.

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Dudu, Ana e Jorge Kaufmann e Reinaldo Lourenço

Já comentei aqui no blog que numa conversa com Alcino Leite, ambos cinéfilos, que achávamos estranho o isolamento dos estilistas, jornalistas de moda, fashionistas que diferentemente do pessoal do cinema que sai de um filme e comenta sem parar o que achou, suas decepções e seus deslumbres, a reunião entre fashionistas se dá em eventos sociais muito programados, preparados e anunciados na mídia com muita antecedênciae sem muito debate, tudo no amsi cordial “olá, querida”. Em geral, diz o povo da moda, por trabalhar em mídias diferentes (acredita-se muito nessa desculpa), o silêncio reina na troca de ideias. Como se “sua sacada de mestre sobre tal desfile ou estilista” fosse ser roubada por algum outro espertinho.
Ainda comparando com a 7ª arte, em um festival de cinema, os cineastas discutem seus filmes e os dos outros, existe uma troca intensa de opiniões e posições. Aqui na moda, só recentemente isso tem acontecido, muito modestamente, com uma geração mais nova de fashionistas que se reúne no bar/boteco, que entre xoxos e devaneios coloca suas posições ou mesmo depois do desfile existe uma troca de impressões sobre a coleção de uma maneira mais aberta, quase cinéfila e típica de uma atitude que está em formação. Bom, quero deixar claro que não digo que antigamente não tinha conversa ou troca entre os fashinoistas, mas se ela acontecia, acontecia de maneira insípida pois não gerou esse exercício que os cinéfilos tem desde o nascimento do cineclubismo ou quem sabe até antes. Não se historizicou essa troca de ideia e nem a tornou tradição entre os fashionistas.
Como um terreno muito novo, a moda no (ou do?) Brasil como expressão cultural, se formos generosos, tem por volta de 50, 60 anos e estamos começando a historicizá-la (ato da maior importância para não acharmos que descobrimos o ovo de Colombo)
Isolados, muito dentro de suas próprias casinhas, sem discussão (só medalhas) os estilistas e os fashionistas tendem a uma zona de conforto irreal.
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Ao promover o encontro entre Jorge e Ana Kaufmann (donos há 19 anos da grife Aquarela e figuras importantes dos primeiros Phytoervas, evento que desencadearia o SPFW) e uma nova geração de moda: Neon, Amapô, Fkawallys e os chamados abravanados, acontece um movimento de sair de uma imaginada zona de conforto e partir para o desconhecido, nem que disso apareça ou parcerias ou conflitos ou apenas mais uma festa, não importa, pois gerou movimento, historicizou personagens pois de alguma forma existe respeito e interesse dos novos fashionistas para quem já está na estrada da moda brasileira faz muito tempo.

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Marcelle, Carol e eu, já que foi também um evento social: flash!

15 MINUTOS?

“No futuro, todos serão famosos por 15 minutos”. A mais batida frase de Andy Warhol dita há algumas décadas atrás fala de nossos tempos com perfeição. Do nada um rapaz de voz engraçada, Davis Reimberg de 26 anos, assistente de telemarketing e mega fã de Britney Spears virou O assunto na internet. Sua defesa da Xuxa, que foi super zoada no twitter, está lhe rendendo alguns momentos de fama. Não acredito que chegue aos 15 minutos (mas posso estar enganado como estive em relação a Adriane Galisteu na época da morte de Senna [não a sena de Sasha]), mas enquanto está na fama, Davis, deita na cama.

Vídeo de defesa da Xuxa

Vídeo que ele se defende dos ataques que recebeu porque defendeu a Sussa

E lembram do segredo que tinha, foi ele que começou a desvendá-lo (com muito perfil, é claro)

DASPU (E A MODA?)

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Minha amiga Sueli, que mora faz muito tempo no Canadá, me mandou esse link sobre a Daspu que saiu em terras estrangeiras. A matéria contextualiza a ONG de Gabriela Leite, Davida, voltada às doenças sexualmente transmissíveis e aos direitos das prostitutas e sua marca Daspu, que nasceu de uma paródia à grife de luxo Daslu, que na época até pensou em processar a criação de Gabriela.
É interessante ver que apelo e a simpatia que a Daspu desperta vai além das fronteiras. Lembro bem que em 2005 quando a marca foi criada, logo chamou atenção da mídia. Em um ato corajoso, elas apresentaram sua coleção fora do calendário carioca, mas durantes os dias que ocorriam o Fashion Rio. Mais corajoso ainda foi escolher o mesmo horário do desfile da Colcci que trazia ( e trará até quando?) a über model Gisele Bündchen. Lembro muito claramente dos jornalistas fashionistas se dividirem entre ir à Praça Tiradentes ver a estréia da Daspu ou ficar na Marina da Glória e ver Gisele. Na época, eu ainda trabalhava com Lilian Pacce e o GNT Fashion comeu bola e ninguém da equipe foi na Praça Tiradentes. Outros sites, revistas e jornais foram. Se minha memória não falha, Jorge Wakabara, Ivi Ivánova e Nina Lemos foram. A diferença da cara de saco cheio dos que ficaram na Colcci constratava com a cara de felicidade dos que foram na Praça Tiradentes no café da manhã do Gloria, o hotel que ficavam todos os fashionistas durante a temporada carioca.
E assim foi imediata a simpatia de muitos, mas muitos mesmo jornalistas e fashionistas que escreveram resenhas apaixonadas. A da Nina Lemos tinha a desfaçatez deliciosa de tirar ainda um sarro de quem ficou vendo a Gisele.
Com isso, quando a grife veio pela primeira vez para São Paulo trazida por Facundo Guerra e com desfile no Vegas, fui convocado para entrevistar Gabriela Leite. Só um detalhe do apoio que o povo da moda deu pra grife: o stylist Daniel Ueda foi convocado para esse desfile e se não me engano por um cachê baixíssimo ou mesmo de graça… Ai um fosfoxol nessa memória!
Bom, voltando a Gabriela, ela é uma figura espetacular, articulada, defensora das putas e me disse: “As putas tem seu lugar na moda, um lugar importante, afinal o que era Coco Chanel?”
Adendo: Pensando nesse viés, “o que é a última coleção da Balmain?” Ropahrara já!
Sou do time que tem imensa simpatia pela Daspu e a marca mostrou sua coleção de verão 2010 na Praça Tiradentes, Rio, no dia 26, e na quadra da Vai-Vai, em São Paulo, no dia 27. Não fui a nenhum dos desfiles, mas vendo as fotos, foi profunda a minha decepção. Acho que existe um estereótipo pobre de puta feito pela estilista Alzira Calhau, do Rôdo Coletivo de Belo Horizonte [não acredito que toda a responsablidade seja da estilista, pois algumas passaram pela marca e o resultado sempre parece emperrado na primeira coleção]. Tudo parece muito mais uma piada do que algo que o nosso imaginário possa encontrar de “glamouroso” e afirmativo que as garotas de programa, principalmente daquelas que dominam a situação, devam ostentar. E depois de 4 anos, a grife deve dar espaço também (já que não quer abolir as camisetas com estampas engraçadinhas) para mais informações de moda. Nada depois desse tempo, é desculpa para subdesenvolvimento. A ideia excelente de Gabriela de ter uma marca que seja algo afirmativo da profissão de prostituta deve sair do papel e se transformar em roupa. Tenho imensa simpatia pelo projeto, mas já é hora de rodar a bolsinha pra outra direção, porque esse ponto já deu.
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O SEGREDO

O segredo separa o mundo entre os que não sabem, em geral muitos, e os que sabem, pouquíssimos ou apenas só uma pessoa.
Ao saber de um segredo, você adentra numa zona seleta, o mistério está quebrado. A curiosidade que nos move para a descoberta de um segredo é fugaz e voraz.
Dentro dessa magia de mistério, curiosidade e exercício de exclusão/inclusão que o segredo ganha o seu charme. Afinal todos querem saber o segredo, seja da fórmula da Coca-Cola, seja de algunmas criações de Rei Kawakubo ou Vivienne Westwood.
Nada disso é novidade, mas vivemos um ciclo de interesse pela essa palavra, segredo, e eu não estou só falando do best seller de Rhonda Byrne. É muito interessante perceber como nos últimos tempos, a palavra, segredo, secreto, seleto invadiu o vocabulário da cidade de São Paulo. Tudo meio que começou com o sucesso do Bar Secreto (que como diz aquela marchinha, “num endereço que todo mundo sabe”) se tornou um lugar hypado por fashionistas, descolados e alpinistas (talvez aqui exagerei no uso da redundância). Semana passada, teve a chamada tal Festa Secreta. Um dos organizadores Daniel Guarda, quando perguntei se era uma festa secreta, ele negou, mas assumiu que o nome que as pessaos deram à festa ajudou de alguma forma: “Eu acho que não tá pra nem pra festa secreta, nem pra squatt party… Na real, quem importa pra gente sabia onde era a festa, quando seria e com quem… E squatt party é festa em casa abandonada, né? E não foi o caso… Tem gente que mora naquela casa… Tudo foi modificado pra festa, ao mesmo tempo que tentamos não descaracterizar muito pra não perder a cara de festa em casa… Mas o lance da festa secreta acabou mexendo com a curiosidade das pessoas e achei bem legal… Gostei no final das contas”.
Enfim, existe algo de marketing na palavra secreta, segredo… De qualquer forma, um querido amigo me mandou isso
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Não vou falar mais nada porque ainda é segredo!

KIM GORDON & LOVEFOXXX (FEMINILIDADES NO MUNDO DO ROCK)

Kim Gordon
Desde a primeira vez que vi Kim Gordon, ela era só atitude, não no sentido pejorativo que às vezes essa plaavra apresenta, mas sim atitude como a palavra que atualiza uma outra: elegância. Sempre vestindo comprimentos curtíssimos de saia e empunhado o baixo do Sonic Youth, banda fundamental da década de 80 e 90, ela era um contrapeso contra ou a virilidade excessiva (meio básica demais, meio cafona de menos) de certas bandas de rock da época ou o estilo não-estou-nem-aí-pro-que-visto e sujinho, que resultaria no look grunge, e disseminado em muitas bandas importantes da época.
Seu potencial fashion a levou a uma amizade importante com Marc Jacobs. No auge do grunge (é importante resaltar que Sonic Youth apesar de relações estreitas com diversas bandas de Seattle, entre elas, o Nirvana, eles nunca foram grunge), a banda grava o clipe “Sugar Kane” tocando na loja do estilista, com Chloë Sevigny como protagonista. Sem falar que o próprio estilista a convidou para estrelar uma de suas campanhas sempre fotografadas por Juergen Teller.
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No ano passado, ela lançou uma grife para mães ou mulheres mais velhas que não queriam roupas muito clássicas. A Mirror/Dash (nome também de um dos inúmeros projetos paralelos de Kim) foi criada em parceria com os amigos Melinda Wansbrough e Jeffrey Monterio. Sua primeira criação foi o uma jaqueta de lã estilo militar inspirado em Françoise Hardy. Ela mesma foi a maior garota propaganda da peça.
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Sua marca vai bem obrigada, já para o verão 2009 criou peças para a Urban Outfitters, mas essa não é natureza desse post e sim tentar desenhar a sua postura, muito através do estilo e da moda, na cena rock sempre tão machista. Contra a lógica de que para ocupar terrenos masculinos, as mulheres tem que ter comportamentos masculinos (no rock, muito bem representado pelas Riot Grrrls e Courtneys da vida), Kim nunca deixa sua feminilidade de lado, mesmo quando tem que gritar e esbravejar.

E não tenho dúvidas que a questão moda + atitude agem de maneira positiva para sua afirmação como legítima persona rock’n roll em um terreno tipicamente comandado pelos homens.
Penso em Karen O., mas não sei se ela usa seus figurinos de palco ousados, femininos, abusados no dia-a-dia, assim como fazem os nossos abravanados que não diferenciam a roupa para cada ocasião ou papel social. Mas penso ainda mais em Lovefoxxx. Ela eu sei que como Kim, o que veste é tanto na vida real como no palco. Não quero dizer que a transfiguração ou a criação de um figurino tenha menor valor do que um look mais orgânico, mas na questão das mulheres no rock, com certeza esse é um valor em si para imprimir a feminilidade em um primeiro plano (longe das groupies) em um ambiente totalmente masculino.

COLUNA DA REVISTA DA FOLHA DE SÃO PAULO 23/08/2009

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Sempre pensei que os gays poderiam dar uma resposta diferente a toda opressão que temos enfrentado ao longo dos séculos e que ela seria positiva para toda a sociedade, não só aos homossexuais. Penso nas réplicas pacifistas de Gandhi e Martin Luther King e como resultaram em algo muito maior que apenas a conquista da independência da Índia ou dos direitos civis dos negros respectivamente, o que em si já representa muito. Eles demonstram que um ato de violência não precisa ser respondido com outro ato da mesma natureza para obter o resultado desejado.
Apesar desses exemplos, contra a intolerância, as “bees” preferem responder de maneira intolerante. Desde o politicamente correto e sua cartilha de palavras que devem ser eliminadas do vocabulário e do pensamento para um bem maior – acabar com a homofobia – mas que não difere em nada, no sentido simbólico, das chamadas limpezas étnicas. Ou o tom imperativo (e o uso desse tempo verbal) de certas campanhas contra a Aids que acaba gerando um mecanismo de rejeição, talvez uma das causas da crescente onda bareback (transar sem camisinha).
Mas diferentemente dos politicamente corretos, não peço pra que eliminem o tempo imperativo, mas que pensem melhor no seu uso. O autoritarismo está em toda a vida gay, seja no corpo perfeito e na juventude que você tem que simular até um certo alto padrão de vida que precisa ostentar. Vejo a cada dia os homossexuais – ao acreditar que tantos dogmas sem questioná-los – se enjaulando cada vez mais fundo em suas próprias armadilhas.

PENSAMENTO FRACO DE DOMINGO

[por Pedro Beck] “Quem lê Caras, não vê coração”.

CAMINHO DAS INDIES

A gente sabe que o Caminho das Indies vai sempre terminar na Funhouse, mas um bom indie sempre pode parar antes no Milo, no Berlin ou no CB antes. Gloria Perez Hilton então que faz a ponte área Bombaim – Rio de Janeiro ensina o caminho pra se chegar no Projac, a nossa terra encantada e mágica onde dizem tem até clone de Rick Levy na cidade indiegráfica. Você, do tênis All Star, não tem o que temer pois as placas indicam tudo certinho em sua língua nativa: o inglês xucro. Mas no Brasil é tudo assim mesmo nem colocaram a palavra firanghi do lado de estrangeiros…
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Mas cuidado, esse caminho é cheio de periguetys, qualquer coisa solta a sua rrriot girl nelas:

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E tem muita gente do além, o Freddy Mercury vale como indie?

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E o Johnny Cash dus infernus? Apesar dele estar mais pra Cash-oerio do Itapemirim…

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Sei lá, vocês sabem que quem escreve essa novela é meio indielicada e colocou a Betty Ditto sem maquiagem, só pra abaixar o Ibope [nunca se esqueçam da verdade dos indies: eles nunca chegarão ao (bar) Brahma tendo sucesso comercial]

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Nada de Galeria do Rock pra fazer o modelito, indie que é indie vai mesmo com tudo na 25 de Março, como a Jana bem me avisou

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E até Gal Costa já cantou, provavelmente pra esse indie que tem tik tik nervoso e esconde todos os discos dos Stone Roses dentro da boneca:
“Indie, sangue CB
Tens o cheiro do cecê”

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E dalit nonsense, mas algum Dj/Vj poderia mixar esses vídeos. Arê babado fortíssimo!